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Afastamento por Saúde Mental e o Impacto Financeiro para Pequenos Empresários

A importância de priorizar a saúde mental no ambiente de trabalho



empregados afastados custam caro.
empregados afastados custam caro.

Como alguém que já enfrentou transtorno do pânico e depressão devido a ambientes de trabalho tóxicos, compreendo profundamente os desafios que a saúde mental impõe tanto aos colaboradores quanto aos empresários. Nas pequenas empresas, a ausência de funcionários que são essenciais para a rotina da empresa pode ser especialmente devastadora, tornando essencial a priorização da saúde mental para evitar cenários prejudiciais.


Cenário atual dos afastamentos por transtornos mentais

De acordo com dados do Ministério da Previdência Social, os afastamentos por transtornos mentais no Brasil cresceram mais de 400% desde a pandemia, atingindo 472.328 licenças em 2024. ​InfoMoney+1Jornal O Sul+1


Em 2024, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) recebeu mais de 3,5 milhões de pedidos de licença médica, sendo 472 mil por transtornos mentais. ​Jornal O Sul+2InfoMoney+2site.cff.org.br+2


Impacto financeiro para pequenos empresários

A ausência de um colaborador por questões de saúde mental acarreta diversos custos para a empresa:​

  • Manutenção de benefícios: Durante o afastamento, a empresa continua responsável por benefícios como plano de saúde, cesta básica e outros acordos coletivos, aumentando os custos sem a contrapartida da produtividade.​

  • Sobrecarga da equipe: Os demais funcionários podem ficar sobrecarregados, levando a um ciclo vicioso de adoecimento ou pedidos de demissão, aumentando a rotatividade e os custos de recrutamento e treinamento.​

  • Risco de passivos trabalhistas: Ambientes que negligenciam a saúde mental estão sujeitos a ações por danos morais, podendo atrair a atenção do Ministério Público e resultar em multas e sanções.​


Como prevenir afastamentos: aplicando a Lei 14.831/24 e a NR-1

A Lei 14.831/24 e a NR-1 fornecem diretrizes para a promoção da saúde mental no ambiente de trabalho:​

  • Mapeamento de riscos psicossociais: Identificar fatores como sobrecarga, assédio e falta de reconhecimento que podem afetar a saúde mental dos colaboradores.​

  • Implementação de políticas preventivas: Desenvolver programas de apoio psicológico, treinamentos sobre gestão de estresse e promoção de um ambiente de trabalho saudável.​

  • Engajamento da liderança: Gestores devem estar atentos aos sinais de adoecimento e promover uma cultura de diálogo aberto e apoio mútuo.​


Conclusão

Priorizar a saúde mental não é apenas uma questão de bem-estar, mas uma estratégia financeira inteligente. Empresas que investem em ambientes saudáveis reduzem afastamentos, aumentam a produtividade e evitam custos legais. Como alguém que já viveu os desafios do adoecimento mental, reforço: cuidar da saúde mental é cuidar do futuro do seu negócio.

 
 
 

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